Conte para o Intelecto

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domingo, 3 de abril de 2011

Renuncio.




(André Vilela)

Me cansei dessa inércia

Me cansei dessa suma controvérsia

Que fada no meu intimo

Tormento desse pensamento mítico

Pequenez é o ego

Rompeu-me a visão, fiquei cego!

Agora me pego, sem ti!

Ao amor me redimi

Renuncio esse silencio entediante

Que de ti me deixa mais distante

Levanto a espada como valente

Ao mundo proclamo

És tudo que eu quero como te amo!

É com toda clareza

Que tudo digo

Esse amor hoje vivo

Feito vento

Páreo longe com você no pensamento

Estou sempre atento

No seu olhar

Que me deixa em nuvens ao me intimidar

Renda-te aquilo te roga

Me afoga

No mar do teu amar

Donzela da minha história

Sentir tua beleza sem término

Me é coisa obrigatória

Pois do começo ao fim do meu dia

Me anestesia de alegria

Amo-te sem dimensão

É tanto amor

Que não cabe no meu coração

Viva capacidade de ternura

Desfez com bravura

Aquele medo mesquinho

O qual só deixava-me sozinho

Por amor renunciei meu eu

Para buscar o teu