domingo, 27 de junho de 2010
Soneto- Amor Invasivo.
(André Vilela.)
O que me invades?
Porque sempre o amor me achardes?
Chega repentino,
No ilusório desatino.
Bendito amor invasivo,
Singelo inofensivo,
Que se coloca a cada dia mais vivo.
Humilde e calado,
Invade sem ser reparado.
E é pertinente,
Temente ao que sente,
Fiel e sempre.
Apaixonante e romântico.
Que se expressa em seu cântico.
Juntos
Homenagem ao casal Nicolli e Flavio.
(André Vilela)
Dois corações
Onde a semente do amor ia se semeando
Olhares batidos que iam se encantando
O amor então resolveu dar um empurrãozinho
Mais de duas horas no restaurante sozinhos
Acharam tanto papo
Quem nenhum segundo ficou chato
E num repente o amor invadiu sem pedir licença
Trazendo consigo a paixão intensa
Arriscaram-se em um namoro
Que deu certo
Tendo ambos, um ao outro como um tesouro
O amor abunda o coração dos dois
Mesmo com diferenças
Se completam
Feito feijão e arroz
Às vezes falam como criança
Ate cansa
Perguntam
Mor?
Respondem
Tadela!
É com amor a vida se torna mais bela
A felicidade e fidelidade fazem parte desse relacionamento
Vivem intensamente cada momento
Agora vem o casamento
Onde o juramento
Do amor é consumado
E daqui a eternidade
Os dois vão estar lado a lado
sexta-feira, 11 de junho de 2010
Apenas um botão.
Onde está a percepção de desconfiança do nosso povo
Que a política tem-se feito em pele de cordeiro
Mas é lobo
E o trafico
Que tem feito rapto
Dos jovens que procuram
Diversão ou consolo
E com o rolo da erva
Sopram tudo ao vento
O lamento da mãe
Que perdeu o filho
Para o crime
Ele queria ser só
Um cara sublime
Refrão:
É apenas um botão
Pra detonar essa nação
Sem perdão
Nem que seja seu próprio suicídio
O unânime genocídio
Guerras urbanas
Pessoas insanas
A natureza devastada
Que continua levando patada
E se vinga com tufão enxurrada
Mas o homem nem importa
Não percebe que devagar ele se enforca
Cabeças com idéias mirabolantes
Que matam e atacam
O resto dos dias nessa Terra
Está a beira do precipício
Nada mais é como no inicio
Refrão:
É apenas um botão
Pra detonar essa nação
Sem perdão
Nem que seja seu próprio suicídio
O unânime genocídio
quinta-feira, 10 de junho de 2010
Poema - Amor Proibido
(André Vilela)
Ai de mim querer um amor proibido,
Um amor que pela vida pode ser banido,
Escondido e por si só corrompido.
Não diria amor,
Mas um sentimento de abstinência,
Por sua atenção e influência.
É algo que pode ser formoso,
E o toque de lábios fogoso.
Pode ser uma aventura,
Quanto a pior desventura.
Poder ser de juras e loucuras,
Pode ser a intolerante tortura.
Pode ser o abraço mais gostoso,
Ou o tapa na cara mais doloroso.
Pode ser o amor apoiado,
Ou nos olhos dos outros escandalizado.
Pode ser o mais calmo e sensível,
Ou enigmático irreversível.
Pode ser o mais quente,
Pode o ser fatalmente pungente.
O amor proibido,
É o grito contido.
É sem alforria,
Que se afaga com toda euforia.
Viva.
(André Vilela)
A cada instante na nossa vida vivemos momentos, momentos que rimos ou choramos, esquecemos ou guardamos. O fundamental é viver cada segundo intensamente por que ligeiramente nada aproveitamos, antes que todos nos morramos. A vida é como o Sol que nasce esplendido brilha e alegra, mas no fim do dia parte ofuscado, nossos dias aqui são contados.
Sim a vida é bela, mas para quem não sabe vive-la é fera, sorria para as coisas boas, se empolgue com o canto dos pássaros, cuide do verde que te resta, cante, pule, viaje, case, conheça pessoas legais, grite ao mundo “eu te amo”, abrace alguém bem apertado, tenha seu próprio estilo, tenha suas próprias idéias, ame os animais, ame a natureza, assista filme com pipoca e coca. Enfim faça aquilo que te faz bem, aquilo que promova o seu sorriso e dos demais ao seu redor, pois a alegria não se compra, se adquire e compartilha.