Conte para o Intelecto

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segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

A primeira vista.


(André Vilela)

Foi tão bom te conhecer

Em pouco tempo

Ninguém mudou tanto

Meu viver

Não acreditava em paixão

De primeiro momento

Não acreditava nesse ungüento

Nesse de repente rebento

De amor sedento

Meus olhos se estagnaram

Se apaixonaram

Quando aos teus olhos se encontraram

Aquela noite

Foi como um filme de câmera lenta

A cada sessenta, segundos

Foram os mais profundos

Tempos de felicidade imensa que tive

Digo lhe meu bem

Que amor à primeira vista

Não é uma fabula inventada

É da alma pré-destinada

É do mistério que ninguém desvenda

É o sabor da sua boca que me atenta

Você é o presente que Deus me enviou

Que da noite pro dia

Me tomou

De amor

Amor que deliro

Que suspiro

Tu foi como um tiro

Muito certeiro

Que me abalou por inteiro

Corpo e mente

Ao meu todo ardente

De ver a gente, juntos

O amor pode ser sim complicado

Porem com a presença de carinho

É fácil de ser decifrado

Eu quero estar ao teu lado

Perfeição não existe

E nunca há de existir

Isto nunca me impedirá

De sorrir

Diferenças vão ter

Mas queira a Deus

Que nunca iremos de sofrer

Abra as alas do teu coração

Meu amor chega como uma folia

Só espera o dia

Que você me de razão

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Testemunha.


(André Vilela)

Essa lua

Vai assistir e já assistiu

Vários amores

Do passado e do futuro

Dos meus antecessores e sucessores

E vai assistir

Junto ao um tapete estrelar

O quanto ao meu bem

Eu sei amar

E eu e o meu bem

Vamos observar

A beleza da noite

Feita para nós

Apreciar o silêncio

E guardar lindas historias

Para contarmos

Quando formos avós

O céu será testemunha viva

Desse amor com deriva

Testemunha da nossa

Química atrativa

Testemunha do afeto

Do carinho quieto

De olhos nos olhos

E nenhuma palavra

Pois teus lábios serenos

Aos meus lábios

Dirão tudo o que queremos

Ouvir

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Julieta.




(André Vilela)

Ó Julieta

Meu amor minha flor

Por favor, não se meta

Com o ciúme

Ele não tem perfume

Não tem odor

Ó Julieta

Por favor, não se meta

Com o ciúme

Ele é traiçoeiro

Ó Julieta

Por favor, não se meta

Com o ciúme

Ele é cangaceiro

Ó Julieta

Por favor, não se meta

Com o ciúme

Ele é perigoso

Ò Julieta

Por favor, não se meta

Com o ciúme

Ele é ardiloso

Ó Julieta

Por favor, não se meta

Com o ciúme

Ele engana

Ó se me ama Julieta

Com ele não se meta

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Passarinho.




(André Vilela)

Ó meu amor
Como eu queria
Ser um pequeno passarinho
Para que todos os dias
Pudesse te ver
Ali escondidinho
No cantinho
Da sua janela
Ó minha bela
Queria ser um passarinho
Para poder voar
E nos ares te achar
Minha passarinha
E ser tua vidinha
Ó minha lindinha
Queria ser um passarinho
Para ti, cantar
Quando o Sol raiar
E seu dia embelezar
De alegria
De boas energias
Mesmo que no fim
Da tarde
Eu fosse embora
Na alvorada da manha
Retornaria
Na sua janela
Novamente estaria

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Sou.


(André Vilela)

Sou heróico e romântico

Luto por amores

Do Pacifico ao Atlântico

Sou o bobo da corte

E te farei rir

Por onde for-te

Sou o jogral o travador

Que narra

As sangrias do amor

Sou o gladiador

Com a espada e o escudo

Brigando para entrar

Em seu mundo

Sou o alquimista

O são otimista

Que deixou de querer

Transformar tudo em ouro

Querendo só o amor

Como tesouro

Sou o poeta que repete

Às vezes o que escreve

Mas sou o que descreve

O amor como se deve

Sou o plebeu

E esse amor proibido

É só meu

Sou o vigário

Que faço do teu corpo

Como santuário

Sou o Rei

E te amar

É minha lei

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

O Cair da tarde.


(André Vilela)

Ao cair da tarde

Os pássaros o céu invadem

Tomando seu caminho

Cada qual para seu ninho

A brisa suave refresca

No alto da imensidão

A Lua tímida

Se manifesta

No céu azul claro

Quase desbotado

Pois Sol que já está indo

Cansado

O vento assopra as folhas

Sem direção

Que se aquietam

No chão

Lá de longe

Vejo o Sol no horizonte

Laranja opaco

Simplesmente fraco

Aqui já dormente

Indo para o Oriente

As nuvens o seguem

E em instantes desaparecem

Junto com ele

Ascendem as luzes da cidade

E no céu as estrelas e a Lua

Tomam liberdade

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Poema – Abismo.

(André Vilela)

És meu abismo
És meu ponto fraco onde eu sismo
Sismo em te amar
E nesse abismo só sei afundar
E te amar, e te amar

sábado, 24 de julho de 2010

Beleza Cotidiana.


(André Vilela)

Para começar minha poesia

Precisava apenas uma frase

Então sai naquela tarde

O sol estava caindo

E as cinco e pouca partindo

Ruas tumultuadas

Caras cansadas

Vindo do seu ganha pão

Carros buzinas e fumaça

Por toda direção

Vi moças bonitas

Fernandas Marinas Anitas

Recepcionistas vendedoras

Medicas cabeleireiras

E prestei atenção

Na beleza cotidiana

Das Brasileiras

Na correria do dia-dia

Vi rostos lindos

Que passavam despercebidos

No meio

Desse povo perdido e inibido

Ligados ao relógio

Para não perderem a corrida

Que não tem lugar ao podium

A rotina desvaloriza a beleza

A vaidade fica sem defesa

Mas as Brasileiras

Driblão esse obstáculo

E fazem das ruas do país

Um espetáculo

sábado, 10 de julho de 2010

Juras Baratas


(André Vilela)


Como você se encanta com juras baratas
As quais me atacas
Que eu ate perco o rumo
Lutando contra o mais forte com uma espada sem ponta e sem gumes
Se vou me render?
Jamais
A cada golpe me sinto mais vivaz
Posso arranhar-me e cair
Mas de você não vou desistir
Levanto e volto a combate
Que não terá empate
Só um cavalheiro terá a mão da dama
E só Deus sabe
O futuro dessa trama

domingo, 27 de junho de 2010

Soneto- Amor Invasivo.



(André Vilela.)

O que me invades?
Porque sempre o amor me achardes?
Chega repentino,
No ilusório desatino.

Bendito amor invasivo,
Singelo inofensivo,
Que se coloca a cada dia mais vivo.
Humilde e calado,

Invade sem ser reparado.
E é pertinente,
Temente ao que sente,

Fiel e sempre.
Apaixonante e romântico.
Que se expressa em seu cântico.

Juntos


Homenagem ao casal Nicolli e Flavio.
(André Vilela)


Dois corações
Onde a semente do amor ia se semeando
Olhares batidos que iam se encantando
O amor então resolveu dar um empurrãozinho
Mais de duas horas no restaurante sozinhos
Acharam tanto papo
Quem nenhum segundo ficou chato
E num repente o amor invadiu sem pedir licença
Trazendo consigo a paixão intensa
Arriscaram-se em um namoro
Que deu certo
Tendo ambos, um ao outro como um tesouro
O amor abunda o coração dos dois
Mesmo com diferenças
Se completam
Feito feijão e arroz
Às vezes falam como criança
Ate cansa
Perguntam
Mor?
Respondem
Tadela!
É com amor a vida se torna mais bela
A felicidade e fidelidade fazem parte desse relacionamento
Vivem intensamente cada momento
Agora vem o casamento
Onde o juramento
Do amor é consumado
E daqui a eternidade
Os dois vão estar lado a lado

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Apenas um botão.

(André Vilela)

Onde está a percepção de desconfiança do nosso povo

Que a política tem-se feito em pele de cordeiro

Mas é lobo

E o trafico

Que tem feito rapto

Dos jovens que procuram

Diversão ou consolo

E com o rolo da erva

Sopram tudo ao vento

O lamento da mãe

Que perdeu o filho

Para o crime

Ele queria ser só

Um cara sublime



Refrão:

É apenas um botão

Pra detonar essa nação

Sem perdão

Nem que seja seu próprio suicídio

O unânime genocídio



Guerras urbanas

Pessoas insanas

A natureza devastada

Que continua levando patada

E se vinga com tufão enxurrada

Mas o homem nem importa

Não percebe que devagar ele se enforca

Cabeças com idéias mirabolantes

Que matam e atacam

O resto dos dias nessa Terra

Está a beira do precipício

Nada mais é como no inicio



Refrão:

É apenas um botão

Pra detonar essa nação

Sem perdão

Nem que seja seu próprio suicídio

O unânime genocídio

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Poema - Amor Proibido


(André Vilela)


Ai de mim querer um amor proibido,

Um amor que pela vida pode ser banido,

Escondido e por si só corrompido.

Não diria amor,

Mas um sentimento de abstinência,

Por sua atenção e influência.

É algo que pode ser formoso,

E o toque de lábios fogoso.

Pode ser uma aventura,

Quanto a pior desventura.

Poder ser de juras e loucuras,

Pode ser a intolerante tortura.

Pode ser o abraço mais gostoso,

Ou o tapa na cara mais doloroso.

Pode ser o amor apoiado,


Ou nos olhos dos outros escandalizado.

Pode ser o mais calmo e sensível,

Ou enigmático irreversível.

Pode ser o mais quente,

Pode o ser fatalmente pungente.

O amor proibido,

É o grito contido.

É sem alforria,

Que se afaga com toda euforia.

Viva.


(André Vilela)

A cada instante na nossa vida vivemos momentos, momentos que rimos ou choramos, esquecemos ou guardamos. O fundamental é viver cada segundo intensamente por que ligeiramente nada aproveitamos, antes que todos nos morramos. A vida é como o Sol que nasce esplendido brilha e alegra, mas no fim do dia parte ofuscado, nossos dias aqui são contados.
Sim a vida é bela, mas para quem não sabe vive-la é fera, sorria para as coisas boas, se empolgue com o canto dos pássaros, cuide do verde que te resta, cante, pule, viaje, case, conheça pessoas legais, grite ao mundo “eu te amo”, abrace alguém bem apertado, tenha seu próprio estilo, tenha suas próprias idéias, ame os animais, ame a natureza, assista filme com pipoca e coca. Enfim faça aquilo que te faz bem, aquilo que promova o seu sorriso e dos demais ao seu redor, pois a alegria não se compra, se adquire e compartilha.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Um sentimento?!

(André Vilela)

Por algum acaso, você ja se sintiu extremamente bem ao ver uma pessoa?! Sentiu o coração batendo forte, há ponto de suas veias pulsarem?! Ja sentiu um gelo na barriga quando aquela pessoa se aproxima de você, há ponto tremer?! Ja delirou no olhar dela, há ponto derepente abrir os olhos e ve-la?!
Sabe o que você sente, é amor, o amor vem calmamente sem que você perceba de pouco em pouco ele te vai afetando, afetando de bons sentimentos que te fazem sorrir por bobeiras e estar sempre alegre de bem com vida. Vejo o amor com uma dádiva que criou Deus para homens há horra-la, um amante deve amar sua amada com um grande zelo o amor de sua vida é um só, por isso esse amor amor deve ser de afeto, carinho, fidelidade e o mais importante eterno e sempre!

Sem amor ninguém nada seria..

domingo, 4 de abril de 2010

Poema - O cêu e as estrelas.


(Autor:André Vilela)

O que as estrelas habitam em seu encanto?
Uma plenitude calma,
E um descanso brando.
As constelações, invadem o céu,
Em imensidões.
Umas com mais brilho,
Outras ofuscadamente,
Que se pagam com o ímpeto,
Da estrela cadente.
Com a mistura de brilhos e contrastes,
As observando com seu amor,
E dizendo que lhe amaste.
O céu é um segredo,
Uma historia com um enredo, sem fim.
O céu inspira ternuras poéticas,
Face fundamental em melodias ecléticas.
O céu é o que tem de perfeito,
Nas noites tranqüilas,
Desfaço-me no seu leito.


Vejam o video no Youtube, e se puderem divulgem!

http://www.youtube.com/watch?v=YAHYbD3vmwc&feature=player_embedded

Obrigado!