Conte para o Intelecto

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sábado, 24 de julho de 2010

Beleza Cotidiana.


(André Vilela)

Para começar minha poesia

Precisava apenas uma frase

Então sai naquela tarde

O sol estava caindo

E as cinco e pouca partindo

Ruas tumultuadas

Caras cansadas

Vindo do seu ganha pão

Carros buzinas e fumaça

Por toda direção

Vi moças bonitas

Fernandas Marinas Anitas

Recepcionistas vendedoras

Medicas cabeleireiras

E prestei atenção

Na beleza cotidiana

Das Brasileiras

Na correria do dia-dia

Vi rostos lindos

Que passavam despercebidos

No meio

Desse povo perdido e inibido

Ligados ao relógio

Para não perderem a corrida

Que não tem lugar ao podium

A rotina desvaloriza a beleza

A vaidade fica sem defesa

Mas as Brasileiras

Driblão esse obstáculo

E fazem das ruas do país

Um espetáculo

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