
(André Vilela)
Incógnita estrada que balbucio
Escoltado pela razão antagônica
Entre trevas e pedras que desvio
Tento chegar à certeza harmônica
Em terras distantes e galáxias andei
Me conheci mesquinho sozinho
E aos céus piedade de mim clamei
Para não padecer nesse descaminho
Meu trajeto é como de um barco a vela
Que o vento sopra sem destino
E o destino me move a manivela
Contento-me com esse desatino
Minha bússola cansada e desordenada
Apontava não só para um lado
Parou completamente enfadada
Perdi-me e não sou achado