Poesia caracteristica da 2º geração do Romantismo,
conhecida como Bayronista.
Quando em meu peito rebentar-se a fibra
Que o espirito enlaça à dor vivente
Azevedo

Olhos esverdeados que te pertencem
Traduzem seus amores reprimidos
Como os meus que me entorpecem
A não serem por ti correspondidos
Revestida de silêncio e escuridão
Lua tímida da noite acanhada
É você mulher da minha razão
Faze-me no peito uma dor enraizada
Em desejo quero-te em carne gozo e ternura
Por Deus temo padecer a morte errante
Contenho-me a que em nome do amor não faça loucura
Para não ser consumido pelo fogo incessante
Venha bater em minha porta o descanso
Erradicando esta maldita solidão
E meu coração assim pare manso
Sepultando tudo a sete palmos do chão