
(André Vilela)
[Poesia escrita no ponto de vista feminino]
Meus olhos vêem um mundo singelo
Descubro minhas correntes
Desato meus elos
E me mantenho concreta e inocente
O amor ainda é um caminho que desconheço
E a paixão velha amiga
Madura quando me amanheço
E o novo me instiga
E eu que me vi no espelho criança
Hoje metamorfose do tempo
Lembro das danças de roda, e meu cabelo com trança
Agora meu futuro invento
De boba a menina moça
Forte com minha fraqueza
Alma frágil de louça
Guerreira mas nobreza