quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
Dentro de mim.
(André Vilela)
Descontente esgotamento
Rompeu limites
Alem do desalento
Me sobra a poesia silenciosa
Me sobra a incógnita
Das noites misteriosas
Dentro de mim é um alarido
Incisivo e abafado
Porem soante pelo amor perdido
Dentro de mim
O relógio do amor está sem ponteiros
Dentro de mim
O mar bravo do amar
Submergiu os veleiros
Dentro de mim
Esfarelou-se moeu-se
A flecha do cupido arqueiro
Dentro de mim
A rosa virou estrume
Os lírios do campo
Perderam o perfume
Dentro de mim
Nossas igualdades
Já não se conhecidem
Dentro de mim
A tua incerteza e a minha esperança breve
Se agridem
Dentro de mim
O castelo virou escombro
Vaga no alheio
O amor como assombro
Dentro de mim
Uma sinfonia toca entristecida
Ao luto da paixão que partiu desvalida
Dentro de mim
Resta o lamento da lírica já descrente
O vazio vivente
Assinar:
Postar comentários (Atom)
ameei *--*
ResponderExcluirmtoo bOm
Ameeii'
ResponderExcluirBeem profundooo, me emocionei!
Parabéns lindo!