Conte para o Intelecto

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sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Cão.



(André Vilela)
Pobre infeliz que sou
Meu dono me largou
Nasci indefeso
O acaso meu deu o desprezo

Tenho fome e sou sarnento
Me repouso no cimento
Essas feridas me matam de dor
E ainda me olham com rancor

Rancor de eu estar no caminho
Abano o rabo por carinho
E me chamam de pulguento
São todos pobres de espírito, sem sentimentos!


A morte me chama em cada esquina
A rua é minha sina
Sou apenas um cão
Que no lixo procura um pedaço de pão

4 comentários:

  1. Muito interessante, André! Parabéns pelo blog :D
    se quiser dar uma olhada no meu também, é esse:
    www.ventostemposcantos.blogspot.com
    não tem muita coisa ainda, mas estou postando (: até mais!

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  2. Obrigado Bia! É um privilegio ter você por aqui, seja muito bem vinda!

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  3. Você conseguiu fazer um resumo de uma vida de um pobre cachorrinho. Pessoas que de certa forma valorizam os animais ganham o meu respeito! Seguindo seu blog! Se quiser dá uma olhada no meu também é http://ramonbatista1.blogspot.com/

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  4. As pessoas que amam os animais são mais puras. Adorei

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